Dedico esse blog:
A Deus, porque dele decorre tudo o que sou e tenho;
Aos meus pais, sem os quais não teria sede por conhecimento e toda essa alegria que faz parte do meu ser;
À minhas (frustradas) paixões, sem as quais minhas poesias não seriam tão boas;
Aos meus amigos, que suportam meu caráter psicótico, semi-lunático e também endoidecem comigo!
E a você, por ter paciência para ler meus textos e essa dedicatória!
Obrigado.

Não estou mais de férias, então é provável que eu poste apenas três vezes no mês.

Perdão a todos, mas eu tenho que estudar! hehehe

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A flor

Adriana era a florista mais insensível do Brasil. Sempre estava com um sorriso falso, pra não perder a freguesia. Sua loja era a melhor de Brasília, talvez pelo cuidado rigoroso de seguir roboticamente as dicas para obter as flores mais coloridas, ou por nunca se aproximar tanto das flores ou deixar que seus clientes façam o mesmo, o que acabava conservando um pouco mais a beleza.

Certo dia, entrou o mais atrapalhado ser humano em sua loja. Felipe queria comprar um monte de flores de diferentes formas e cores pra formar um ramalhete. Achando extremamente impossível que alguém fosse admirar um arco-íris feito de rosas, Adriana se prontificou a ajudá-lo.
- É isso mesmo! Quero uma de cada das suas flores, todas juntas! E essa daqui, qual é... - e derrubou uma cesta com petúnias raríssimas.
- Essas ERAM as flores mais caras da loja, apenas 150 reais cada!
- Então eu levarei um buquê só com elas, já que eu derrubei mesmo...
- Senhor, essas flores não são feitas pra ficarem juntas, ela é usada para compor buquês, apenas uma, para chamar atenção. Quando se junta várias dessas, perde-se a individualidade e presença que essa petúnia possui.
- Que romântico! - falou Felipe.
- N... não é romantismo, é apenas estética! - se apressou em responder Adriana.
- A maneira apaixonada com que você falou tornou estética em romantismo.

Um pouco enrubescida, Adriana terminou de ajudar a montar quatro buquês e ficou com uma dúvida na cabeça: para quem seriam as flores?

- Tome, esse é pra você! - disse Felipe, entregando o buquê de petúnias a Adriana.
- Muito obrigada! Mas você nem me conheçe! - falou uma Adriana mais vermelha ainda.
- Posso não te conhecer tão bem, mas no momento em que entrei na loja, percebi que o seu maior desejo era de um dia receber uma flor. Todas essas ao seu redor são suas, aposto que ninguém nunca lhe deu rosas, então, achei legal fazer alguém feliz. Até porque eu já tinha programado de comprar só três buquês, derrubar as petúnias não estava no meu programa!

Interessada com aquele homem diferente, Adriana descobriu que os buquês eram pra suas três filhas que estavam se formando na faculdade! Quando retornou ao serviço, as flores estavam mais coloridas!

Um comentário:

  1. "Aos meus pais, sem os quais não teria sede por conhecimento e toda essa alegria que faz parte do meu ser"

    vc devia ter sede de conhecimento das aulas do zaidên beduíno, do menelick, do argemiro, fazendo o mínimo esforço de ir às aulas, deixando de ser zela.

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