Dedico esse blog:
A Deus, porque dele decorre tudo o que sou e tenho;
Aos meus pais, sem os quais não teria sede por conhecimento e toda essa alegria que faz parte do meu ser;
À minhas (frustradas) paixões, sem as quais minhas poesias não seriam tão boas;
Aos meus amigos, que suportam meu caráter psicótico, semi-lunático e também endoidecem comigo!
E a você, por ter paciência para ler meus textos e essa dedicatória!
Obrigado.

Não estou mais de férias, então é provável que eu poste apenas três vezes no mês.

Perdão a todos, mas eu tenho que estudar! hehehe

domingo, 13 de maio de 2012

Nas Nuvens


            Sabe aquele sentimento de que você não tem mais nada a acrescentar? Não me entendam mal, eu acho minhas ideias valiosíssimas. Estou falando daqueles momentos em que alguém literalmente encerra um assunto, seja por falar terminativamente, ou por fazer um comentário tão bom que ninguém mais se atreve a dizer mais nada sobre aquele tópico por, no mínimo, seis anos. Eu me sinto assim ao falar sobre amor.
            Que é um sentimento, todo mundo sabe. O que ninguém sabe é como vai ser quando você estiver amando. A reação é diferente em cada pessoa. Tem gente que chora, outros passam o dia rindo. Eu tenho um amigo que fica preocupado, pois acha que está doente. E eu fico idiota. Minto. Graças ao dicionário descobri a palavra certa para o meu estado de espírito e é “nefelibata”. É tipo imbecil, mas falado com uma certa pomposidade.
            Sempre que penso em alguém apaixonado me vem à mente a imagem do desenho “Pica-Pau”. Ele voa, conduzido cegamente pelo perfume da amada. Isso e algum casal de amigos do ensino médio. Inclusive, caso alguém gritasse “mô” na minha sala, veria umas dez cabeças se virarem! Pior ainda é o “mozão”. Esse consegue ser bem pior que o “mô”!
            Crianças dirão que amor é o cuidado da mãe. Idosos dirão que é a fidelidade do companheiro. Um jovem certamente confundiria com sexo. E se Camões fosse falar sobre o assunto tendo lido Coríntios 13 diria que é um obsoleto necessário!
            Acredito que, de certa forma, o amor é um certificado da vida. Se você está vivo, você ama. Mesmo que seja batatinha frita, sua mãe, uma banda de rock ou seu reflexo. Lembrando que amor e ódio são como calor e frio: um apenas constata a existência do outro por, paradoxalmente, ser a sua ausência. Ou seja, se odeia algo, não se preocupe, você está vivo também!
            Eu diria também que amar é conhecimento. Às vezes, reconhecimento. Uma pessoa um pouco mais madura não sai amando simplesmente qualquer coisa que vê pela frente. Ela precisa antes conhecer o conteúdo daquilo que um dia, talvez, ela ame. Não reclame comigo, o tema é confuso mesmo!
            Mas essas são as minhas definições de amor. Como se trata de uma experiência individual, o significado pode ser diferente pra cada um. Minha definição poética sobre amor nem é sobre um fogo grego! Em um poema, digo que “Mas, acima de tudo,/ O amor é mudo/ Aleijado, surdo/ E sem visão.” Praticamente um inválido! Ou melhor, um nefelibata!