Dedico esse blog:
A Deus, porque dele decorre tudo o que sou e tenho;
Aos meus pais, sem os quais não teria sede por conhecimento e toda essa alegria que faz parte do meu ser;
À minhas (frustradas) paixões, sem as quais minhas poesias não seriam tão boas;
Aos meus amigos, que suportam meu caráter psicótico, semi-lunático e também endoidecem comigo!
E a você, por ter paciência para ler meus textos e essa dedicatória!
Obrigado.

Não estou mais de férias, então é provável que eu poste apenas três vezes no mês.

Perdão a todos, mas eu tenho que estudar! hehehe

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Andanças de João Retinto II

II

            Aos 18 dias do mês de novembro de 1970, nascia um batalhador. João Retinto nasceu com 1,3 Kg e 44 cm, feio que só ele! A mãe criou desgosto logo de cara: Dona Maria Odete não gostava de ter sofrido nove meses pra nascer um menino mirrado. Ela queria um filho homem de verdade! E essa foi a infância de João. Sua mãe nunca demonstrou afeto e seu pai, Francisco só chegava bem no fim da tarde, quando João já estava dormindo. Tinha três irmãos mais velhos, todos muito fortes e trabalhadores. Enquanto João brincava de bila e jogava o pião, eles subiam e desciam com as garapas na mão.
            O primeiro fato engraçado na vida de João foi seu primeiro dia na escolinha de Lavras. Do pau-de-arara até a escola demorava meia hora. O penteado e a roupa ficavam cheios de poeira. Na sala de aula, João viu todas as crianças brincando, sorridentes e falantes e então percebera uma coisa: nunca havia falado! Ele não sabia como era a própria voz. Foi então que João resolveu praticar antes de se apresentar aos colegas.
            No único banheiro da escola, ficou falando na frente do espelho. “O......i.......o.......i........a........e......o.......u.......i......o.......i........” Foi uma confusão só: alguns alunos que passavam por perto levaram um susto e correram pra Dona Maricota dizendo que havia um fantasma no banheiro. Quando ela descobriu que era o João, sua mão nunca mais foi a mesma! A partir desse dia, João nunca mais ouviu a voz de mais ninguém, ô bicho pra falar!
(...)

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