Dedico esse blog:
A Deus, porque dele decorre tudo o que sou e tenho;
Aos meus pais, sem os quais não teria sede por conhecimento e toda essa alegria que faz parte do meu ser;
À minhas (frustradas) paixões, sem as quais minhas poesias não seriam tão boas;
Aos meus amigos, que suportam meu caráter psicótico, semi-lunático e também endoidecem comigo!
E a você, por ter paciência para ler meus textos e essa dedicatória!
Obrigado.

Não estou mais de férias, então é provável que eu poste apenas três vezes no mês.

Perdão a todos, mas eu tenho que estudar! hehehe

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

"Like a virgin"



            Você se lembra da sua primeira vez? A minha, eu nunca esquecerei. Não sei como explicar, mas é algo que fica gravado de uma forma incrível na nossa memória. Milhares de sentimentos perpassando seu corpo e suas veias. Milhares de reações que o seu corpo, por meio das suas veias – e seus hormônios, te proporciona. Nunca esquecerei a minha primeira vez.
            Todo mundo diz que é mágico, alguns comentam o quanto foi incrível. Acontece que muitos se acostumam com a realidade e a rotina e se esquecem da magia da primeira vez. Muitos se enrigecem à medida que os anos passam e acabam não mais sentindo o friozinho na barriga, nem o suor na mão, nem a tremedeira nas pernas.
            Meu conselho é que você procure resgatar esses sentimentos, pois a primeira vez que a gente ama, é inesquecível! Mas eu digo amar de verdade mesmo. A gente acaba deixando de lado esses sentimentos de início de namoro, casamento, romance, por achar que é “muito brega”, ou “muito grudento” ou até mesmo “muito infantil”.
            Porém, eu advirto que infantil e brega é ser solitário, ou mesmo esquecer como se ama, ou como se amava. O amor é um sentimento sem fim: quanto mais se dá, mais se tem. Por isso, não o racione!
            O mundo precisa de pessoas que ainda mantém vivo o amor de “primeira vez”. Olhe em volta e me diga: quantas pessoas parecem ter perdido o brilho do primeiro amor? Muitas! Não seja mais uma.
            O mundo também precisa de pessoas que tenham entusiasmo naquilo que fazem, como se estivessem fazendo pela primeira vez. Vasculhe sua memória e lembre como foi seu primeiro dia de trabalho, seu primeiro dia na escola, na faculdade, seu primeiro dia de casado, seu primeiro dia do ano! Você estava entusiasmado e esperançoso com o futuro? Aposto que sim.
            Eu desejo que sejamos todos virgens e que nos “virginizemos” todos os dias, todas as horas, todos o minutos, todos os segundos, para que possamos dar valor àquilo que nos rodeia. Se você imaginar que o seu dia é um dia novo e desconhecido, se imaginar que nunca ahvia trabalhado no que trabalha, se imaginar que você acabou de se casar com a pessoa que está do seu lado há 20 anos, enfim, que é a primeira vez que você tem a oportunidade de fazer o que está prestes a fazer, certamente fará com mais dedicação e amor.
            Muitos acreditam não haver esperança, muitos inclusive não se perdoam e acabam por não perceber as possibilidades que um novo dia nos oferece. Cada dia é uma página em branco, um futuro desconhecido e que você nunca executou antes. Façamos valer a pena cada novo segundo, novo minuto, nova manhã!
Só há um sentimento capaz de rebobinar a nossa manhã e nos dar um dia novo: amor. Esse amor se traduz em Deus, mais precisamente na belíssima atitude de Jesus, que nos deu oportunidade de apagarmos nosso passado e ingressarmos numa nova jornada, como se nunca houvéssemos trilhado nenhum caminho. Espero que vocês também percebam que, graças a Ele, cada dia nasce novo, em branco, intocado, como uma virgem.

domingo, 13 de maio de 2012

Nas Nuvens


            Sabe aquele sentimento de que você não tem mais nada a acrescentar? Não me entendam mal, eu acho minhas ideias valiosíssimas. Estou falando daqueles momentos em que alguém literalmente encerra um assunto, seja por falar terminativamente, ou por fazer um comentário tão bom que ninguém mais se atreve a dizer mais nada sobre aquele tópico por, no mínimo, seis anos. Eu me sinto assim ao falar sobre amor.
            Que é um sentimento, todo mundo sabe. O que ninguém sabe é como vai ser quando você estiver amando. A reação é diferente em cada pessoa. Tem gente que chora, outros passam o dia rindo. Eu tenho um amigo que fica preocupado, pois acha que está doente. E eu fico idiota. Minto. Graças ao dicionário descobri a palavra certa para o meu estado de espírito e é “nefelibata”. É tipo imbecil, mas falado com uma certa pomposidade.
            Sempre que penso em alguém apaixonado me vem à mente a imagem do desenho “Pica-Pau”. Ele voa, conduzido cegamente pelo perfume da amada. Isso e algum casal de amigos do ensino médio. Inclusive, caso alguém gritasse “mô” na minha sala, veria umas dez cabeças se virarem! Pior ainda é o “mozão”. Esse consegue ser bem pior que o “mô”!
            Crianças dirão que amor é o cuidado da mãe. Idosos dirão que é a fidelidade do companheiro. Um jovem certamente confundiria com sexo. E se Camões fosse falar sobre o assunto tendo lido Coríntios 13 diria que é um obsoleto necessário!
            Acredito que, de certa forma, o amor é um certificado da vida. Se você está vivo, você ama. Mesmo que seja batatinha frita, sua mãe, uma banda de rock ou seu reflexo. Lembrando que amor e ódio são como calor e frio: um apenas constata a existência do outro por, paradoxalmente, ser a sua ausência. Ou seja, se odeia algo, não se preocupe, você está vivo também!
            Eu diria também que amar é conhecimento. Às vezes, reconhecimento. Uma pessoa um pouco mais madura não sai amando simplesmente qualquer coisa que vê pela frente. Ela precisa antes conhecer o conteúdo daquilo que um dia, talvez, ela ame. Não reclame comigo, o tema é confuso mesmo!
            Mas essas são as minhas definições de amor. Como se trata de uma experiência individual, o significado pode ser diferente pra cada um. Minha definição poética sobre amor nem é sobre um fogo grego! Em um poema, digo que “Mas, acima de tudo,/ O amor é mudo/ Aleijado, surdo/ E sem visão.” Praticamente um inválido! Ou melhor, um nefelibata!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Importância

O que é importante pra você? Com o que você tem gastado seu tempo e paciência?

Um comentário de um amigo hoje me fez pensar acerca dessa questão. Muitas vezes nos importamos muito com certas coisas banais. Essas coisas consomem nosso tempo, nossa paciência e acabam comprometendo nossa relação com o que nos é importante.

É difícil perceber o erro quando o estamos vivenciando. Somente depois, quando olhamos a situação de uma perspectiva mais distante, percebemos nossa falha. Nós homens passamos muito tempo tentando impressionar mulheres fúteis, chatas ou até sem conteúdo. Infelizmente, só percebemos que não valia a pena após termos gastado tempo e paciência com isso.

Com nossos amigos também não é diferente. Temos (ao menos eu tenho) um grupo muito seleto de amigos verdadeiros. Eles são poucos, são contados com as mãos, geralmente. Entretanto, passamos uma grande quantidade de tempo tentando impressionar supostos amigos. Modificamos nossa personalidade, apresentamos alguém que não somos nós apenas para termos aceitação. Enquanto isso, aquelas pessoas que sempre estarão ao nosso lado, são deixadas de lado por nós.

O mesmo ocorre com nossa família. Toda família tem problemas, mas o laço de sangue é um dos mais fortes existentes, querendo ou não, sua família sempre te suportará. Passamos cada vez menos tempo com nossas famílias: jantares nos finais de semana, almoços de meia hora uma vez na semana. Geralmente, vemos nossos pais apenas no fim do dia, quando já estamos cansados, estressados e exautos. Discutimos por besteiras e magoamos sem motivo. Depois nos arrependemos e fazemos as pazes. Graças a Deus que é tão fácil reconciliar-se em família!

Então eu proponho que tentemos dar mais tempo àqueles que realmente são importantes para nós:
- os amigos que nos farão crescer com críticas reais, gentis e construtivas
- os irmãos, que dividirão experiências e sempre nos protegerão do mundo
- os pais, que sempre nos darão apoio e sempre nos amarão, mesmo quando não merecermos

Dedique mais tempo a esses!