Dedico esse blog:
A Deus, porque dele decorre tudo o que sou e tenho;
Aos meus pais, sem os quais não teria sede por conhecimento e toda essa alegria que faz parte do meu ser;
À minhas (frustradas) paixões, sem as quais minhas poesias não seriam tão boas;
Aos meus amigos, que suportam meu caráter psicótico, semi-lunático e também endoidecem comigo!
E a você, por ter paciência para ler meus textos e essa dedicatória!
Obrigado.

Não estou mais de férias, então é provável que eu poste apenas três vezes no mês.

Perdão a todos, mas eu tenho que estudar! hehehe

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Andanças de João Retinto III


III

            Quando ainda estava na escola (da qual saiu aos 12 anos, para trabalhar), João e mais alguns colegas tinham ódio pelo professor Francisco. Ele era o único homem da escola e deixava isso bem claro: era homem com três “agás”!
            Esse professor era muito carrasco, sempre pegando no pé dos meninos.  Então, um dia, João teve uma ideia incrível: iriam pregar aquela peça no professor. Tudo estava combinado. Seria no final do ano, afinal de contas, no outro ano ninguém se lembraria deles.
            Na sexta-feira, o maneco, o batata e o tetezinho trouxeram um ovo podre pra escola. Antes já fedia, depois de arremessado...
           

            O professor Francisco tinha mania de limpeza. Sua sala era a mais reluzente de toda a escola. Os alunos falavam que ele chegava a passar cera na careca só pra ficar mais brilhante!

            Três ovos foram arremessados dentro da sala do professor. O quarto estava na mão do João. Ele iria esperar o momento certo. A notícia sobre a sujeira da sala de Francisco se espalhou pela escola. Chegou aos seus ouvidos que um dragão tinha defecado e depois arrotado fogo em sua sala. Outros diziam que havia estourado um cano de esgoto lá perto.

            Francisco teve um choque ao ver sua sala. Seu rosto mostrava um sobrevivente de choque frontal contra um caminhão, tamanho era seu ódio.

Depois desse dia, Francisco nunca mais conseguiu sequer falar a palavra “ovo”. Cada um dos meninos recebeu um castigo especial em casa. E foi a vez da outra mão de João Retinto guardar lembranças.
(...)

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