Dedico esse blog:
A Deus, porque dele decorre tudo o que sou e tenho;
Aos meus pais, sem os quais não teria sede por conhecimento e toda essa alegria que faz parte do meu ser;
À minhas (frustradas) paixões, sem as quais minhas poesias não seriam tão boas;
Aos meus amigos, que suportam meu caráter psicótico, semi-lunático e também endoidecem comigo!
E a você, por ter paciência para ler meus textos e essa dedicatória!
Obrigado.

Não estou mais de férias, então é provável que eu poste apenas três vezes no mês.

Perdão a todos, mas eu tenho que estudar! hehehe

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Andanças de João Retinto I

I

João Retinto Magrinho Brasil é um andarilho (no Brasil, chamamos de vagabundo). Nunca teve muita sorte na vida. Não tem ensino médio, não tem emprego, não tem casa, não tem família, mas tem duas coisas importantes: senso crítico e senso de humor.
            João Retinto nasceu no interior do Ceará, no árido nordeste brasileiro. Desde criança sonhava em ser piloto de ônibus, profissão do pai. Hoje, aos 31 anos, vive em Brasília, capital federal. Gosta de caminhar pelos gramados da cidade, de tomar banho na fonte da praça próxima à Torre de TV e de conversar com as pessoas que não se importam com sua aparência.
            Apesar de não ter sequer chegado à oitava série, João sabe muita coisa que só os cientistas sabem e algumas que eles só vão descobrir em cinco anos! Pra se virar, aprendeu todos os tipos de trabalho possíveis, desde guardador de jegue, lá em Lavras da Mangabeira, até garçom de restaurante chique na capital.

            Sempre brasileiro, não perde uma farra: toda sexta-feira ele e os outros andarilhos fazem festa! Juntam tudo que é lata durante a semana pra poder ter um descanso de umas duas horas. Aí, quando a festa começa a animar, os ordeiros chegam pra “acabar com a vadiagem”.
            Mesmo com isso, João não perde a piada ou o sorriso:
            − nem que só mostre a gengiva, to sorrindo! – diz o alegre João Retinto.
            Semanalmente, trarei uma de suas histórias sobre suas andanças pelo país. Já vou avisando: vão se surpreender! E nem adianta escrever pra ele, pois mal sabe ler. Também não vale tentar querer saber a história antes da hora, só me encontro com o João às quartas. O jeito é esperar.

(...)


Fonte da imagem:

http://www.cultura.mg.gov.br/arquivos/AcaoCultural/Image/andarilho.jpg 

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